quinta-feira, 31 de março de 2016

Outro olhar sobre a tireóide

Dentro das leituras que fiz sobre a tireoide, suas funções, desfunções, tratamentos e representações encontrei uma outra vertente, ligada à psicossomatização das emoções, através da Cristina Cairo, que se dedicou a estudar a programação neurolinguística e a correlação corpo/mente, e escreveu sobre a linguagem do corpo e como algumas emoções negativas causam distúrbios orgânicos.

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Segundo esse estudo, problemas na tireoide significam que a pessoa chegou a um estado psicológico em que é capaz de acreditar conscientemente em sua inferioridade, sente-se humilhada por tudo e perdeu a capacidade de manter o otimismo. Acredita que nunca terá a felicidade que almeja e que não poderá, jamais, fazer o que gosta e o que precisa.

Por isso é preciso que crie, em sua mente, a possibilidade de você estar fazendo aquilo que mais gosta. Tenha em seu peito a sensação de estar se realizando plenamente. Seja imaginativo e faça brotar em seu coração as sensações que mais deseja.

Isso é fato: não tenha medo de imaginar, pois ninguém pode ”tirar-lhe” os pensamentos e pessoas normais não podem ler os seus segredos. Mesmo que os leiam, não podem interferir nos seus desejos. Saiba que somos livres desde que nascemos e que, com o passar do tempo, nós mesmos tolhemos nossos potenciais por falta de habilidade de viver.

Comece já a ter fisionomia alegre e positiva. Dificilmente a sua cura cairá do céu, sem que você tenha que se empenhar em um esforço mental positivo. Ajude a natureza para que ela o ajude a equilibrar suas emoções e, consequentemente, a sua tireoide.

Vá fundo ao seu interior e você verá que todas as doenças são causadas pelo impulso nervoso do cérebro que manda constantemente agentes químicos para a realização de tarefas no organismo. Se nosso cérebro estiver recebendo interferências negativas do subconsciente, ele ordenará ao seu exército que contra-ataque para nos defender.

Experimente a nova sensação de viver livre de suas próprias cobranças. Experimente a satisfação de poder dizer o que gosta e sente e tente eliminar, completamente, a raiz do ”tem de ser assim”. Nada ”tem de ser assim”. Deixe apenas que as coisas fluam naturalmente e faça sempre o que seu coração mandar. Respeite-se acima de tudo!

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Esse olhar diferente do que comumente nos é apresentado não exclui a eficiência e seriedade do acompanhamento médico, mas colabora com a nossa reflexão pessoal sobre nosso corpo e nossas atitudes com relação à nossa própria vida.

É importante termos claro que "expressar nossos sentimentos, afetos e desafetos de forma genuína e ponderada é um gesto de amor por nós mesmos. Quando a gente fala o que sente, damos a chance ao outro de modificar, de nos entender e entender as nossas dores". É a nossa fala que leva a outra pessoa a a ouvir e também poder falar do que sente. 

Esse texto foi baseado na obra Linguagem do corpo vol.I 

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